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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Prova do Meu Avô – 4º Relato da Cristina

Aos admiradores dos Relatos da Cristina de Santo André, segue agora, mais um de seus excelentes relatos: "A Prova do Meu Avô".

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Não é novidade para ninguém que no tempo do cangaço ocorria muitos crimes tanto provocados pelos cangaceiros de uma forma geral, quanto pela polícia, pelo coronelismo da época. Neste tempo havia muitas desovas no sertão da caatinga, várias pessoas foram assassinadas e jogados seus corpos nas areias quentes do sertão e quantas delas não clamaram por justiça. Meu avô viveu nesta época, homem muito religioso não acreditava de forma alguma no sobrenatural, na possibilidade do contínuo da vida após a morte. Minha avó foi vitima desse preconceito, moça jovem na época, possuía uma mediunidade agressiva, o dom da vidência, conversava com os espíritos como estivesse conversando com os vivos, meu avô homem xucro,simples, sem muita cultura, não acreditava, e por mais que a amava já estava voltado a interna-lá em uma casa de loucos como era chamada na época. Minha avó não sabia de nada disso, mas havia sido alertada pelos espíritos do planejado e do aconselhamento de familiares e amigos de meu avô. Certo dia, acordou preparou a mesa do café e disse a ele: - Hoje irei provar a você, que existe vida após a morte. Ele desdenhou. E ela continuou. - Hoje você a noite terá que atravessar a caatinga, tome cuidado e preste muito atenção no seu animal (que era o cavalo). Ele ficou quieto, meio injuriado e saiu. Chegando a noite se despediu dela e se foi, quando estava já no meio da caatinga, em pleno breu da noite, só a luz da lamparina iluminava a ele, seu cavalo empacou como se visse uma cobra ou algo perigoso, ele iluminou em volta e não viu nada, mas subiu um calafrio gelado em sua espinha, e nesta hora lembrou das palavras de minha avó. De repente, olhando a frente, viu uma luz, branca, do tamanho da luz de um vagalume vindo em sua direção, e essa luz foi aumentando.. aumentando..até virar um círculo de luz, no centro uma figura, quando a mesma foi se aproximando uns 15mts de distância dele, pode observar que a figura era um espectro, um esqueleto vindo em sua direção. Na hora se armou com a espingarda, por mais que soubesse que aquilo não iria se intimar com balas, e a única coisa que conseguiu fazer, porque o medo fora muito grande foi chamar pela providência divina de Nossa Senhora e começou a rezar o credo, e aquilo simplesmente formou-se uma nuvem acinzentada e desapareceu, depois disso nunca mais duvidou da mediunidade da minha avó. Meu avô foi um homem honrado, criou vários filhos e sua palavra era sua honra e moral, e essa história tive o privilégio de ouvir de sua boca, o qual jurava ser verídica, jurava pelo seu nome e pela sua honra de homem. Sempre nos orientava a nunca debochar do que não conhecemos e principalmente que há várias moradas do senhor. E o mais importante aliviado de saber que minha avó não era louca, pode salva-lá da internação e viveu com ela feliz por mais alguns anos. Algo que sempre observei esses fenômenos paranormais, espirituais costumam acontecer com pessoas sempre em duas situações particulares uma - pessoas de muita fé, abertas espiritualmente ao contato, e outra - pessoas de nenhuma fé, as quais acabam descobrindo e despertando sua fé de uma forma completa e evidente.

Relato da Cristina – Santo André

2 comentários:

  1. belo suspense e meu avô tb contava umas histórias d arrepiar como essa..!!! mto bom!!

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  2. Meu sogro é do sertão de Alagoas uma pequena cidade chamada "Inhapi", ele é um senhor sério e honrado. Tmb já me contou q presenciou essa "bola de fogo" como eles a chamam por lá. Fiquei mto impressionada com o relato q ele me fez !

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