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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Moça com Xale

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Trabalhava em uma lanchonete próxima a uma estação de trens. Chegava muito cedo e começava meu serviço antes de abrir as portas para o público. Como servíamos café e lanches, muito cedo já tinha gente esperando na porta para a hora que abríssemos. Estávamos eu e uma colega terminando o café e preparando algumas outras coisas quando ouvimos bater na porta de metal. Bateu várias vezes e eu fui abrir, pensando que era um cliente mais afobado. Ergui a porta e havia uma mulher do lado de fora, enrolada em um xale. A mulher estava meio mal-vestida e era jovem, tinha uns 25 anos, mais ou menos. Eu falei pra ela que podia entrar já. Terminei de erguer a porta e vi ela indo para o fundo da lanchonete e sentando em uma das mesinhas.A minha colega que estava terminando o café, ainda deu uma olhadinha para trás e viu a moça na mesinha. Fui para trás do balcão (que ficava entre eu e ela) e peguei um bloquinho de papel para anotar o pedido dela. Quando olhei de novo, depois de um seguidinho, a moça não estava mais ali. Perguntei pra colega aonde estava a mulher. Ela disse que deveria ter ido ao banheiro. Mas ninguém saiu de lá mesmo depois. Eu e minha colega ficamos meio assustadas mas, com medo de acharem que a gente era louca, não comentamos com ninguém, só entre nós duas mesmo.

No dia seguinte, quando entrei pra trabalhar, o dono do lugar estava com uns palitinhos japoneses verdes de incenso acesos. Fiquei espantada do dono estar ali naquela hora, porque ele chegava muito depois de mim. Era eu e minha colega que abríamos a lanchonete. Ele chamou a eu e ela para rezarmos com ele. Depois que rezamos, ele contou que depois que fomos embora (a gente saía às 17h), ele viu diversas vezes uma moça com um xale e essa moça desaparecia toda hora. Falou que sentiu cheiro de velas queimando. Ele nos falou que era um espírito perdido e que outros comerciantes dali do lugar já a tinham visto muitas vezes. Que ela tinha sido assassinada por um bandido naquela rua, uns 3 anos atrás, e que foi vista em muitos comércios depois. 

Eu e a minha colega fomos naquele dia mesmo pedir por aquela alma. 

Relato de Juraci – São Paulo - SP

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