Em 1963 à 1965 trabalhei em Porto Alegre, como policial civil, e morava na divisa de N. Hamburgo com Estancia...voltava de POA à N. H. após a meia noite e tinha que caminhar 3 km a pé, pela BR 116. No trajeto de N.H. e Estancia Velha tem eucaliptos ainda hoje..La tinha sempre um despacho, com velas, charutos e bebidas. Na época eu era fumante, ia lá e via se o charuto era bom, pegava os dos pacotes e deixava os soltos..Acendia um na vela do despacho, sacava meu revolver e dizia: irmãozinhos, peçam charutos bons não esse Colombo. Cada tragada um tombo. Depois girando minha arma no dedo indicador, tal como os mocinhos de Faro-West dizia: - fica ai se não levam chumbo, e seguia caminho, fumando e assoviando. Na época eu nem acreditava em espíritos e não sabia nada sobre o assunto. Numa noite dessas havia um baile e lá cheguei para comer algo. Um rapaz me disse?:-Alemão me da um cigarro? Eu falei:- só tenho charuto. Ele falou:- esses que você ajunta lá no sarava quero não. Eu disse:- senta e me conta essa historia..ele então falou que lá naquele local bandidos estavam de tocaia atrás dos eucaliptos para me matar...e não vieram por que viram o que eu tinha feito e quando puxado a arma acharam que eu me estava referindo a eles e assim desistiram de me atacar...será que foram os espíritos que me protegeram? Será que por isso eu deixei de fumar e trabalhei um tempo na Umbanda?
Relato do Waldi - RS
acho q foi mais o medo dos bandidos...pois se realmente você mecheu no despacho, os tais espiritos não gostariam e deixariam isso acontecer. No caso de você trabalhar na umbanda foi a curiosidade de sempre ver e passar perto da encruzilhada.
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