Eu trabalhava em uma fazenda, a uns 6 km da cidade. Para se chegar a este local, era necessário entrar em uma estrada de terra esburacada em que o carro ia bem devagar. Passei mais tempo lá do que previ a princípio, assim, quando saí já era noite. Fui seguindo na estrada bem devagar já que, para piorar as coisas tinha chovido a tarde. Quando já tinha seguido por uns 15 min, reparei ao lado da estrada uma menina de uns oito anos, parada perto de uma árvore. Eu continuei e ela foi me seguindo com o olhar. Pensei que se tratava de uma moradora do local. Continuei e então realmente me assustei.Próximo a uma cerca, lá estava a menina de novo. Mesmo que eu fosse devagar, jamais ela teria chegado ali em tão pouco tempo. O problema é que eu tinha que ir devagar, pelas condições ruins da estrada. Passei por ela me olhando de novo. Assim que ultrapassei o local onde estava, olhei pelo retrovisor... E não havia nada! Ela sumira.
Tentei ir o mais rápido possível e cheguei na cidade em tempo recorde. Quando apanhei minha maleta, verifiquei que tudo que havia nela havia sido revirado. Havia instrumentos quebrados, vidros, tudo na mais completa desordem. O interessante é que tudo naquela maleta era preso por elásticos e velcros. Nada ia solto. Mas, nada estava no lugar, como se alguém tivesse revirado ou mexido nos objetos.
Relato de Júlio César - Assis - S.P.
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