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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Homem da Estrada

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Isso aconteceu com um primo meu há aproximadamente vinte anos, entre 1988 e 1989. Ele era funcionário de uma grande empresa de informática quando foi transferido para um outro Estado. Em virtude disso, nada quase das estradas desse novo Estado ele conhecia. Sendo assim, normalmente alguém desta empresa o acompanhava nas viagens pelas redondezas. Em uma determinada ocasião, acreditando-o já apto a viajar sozinho. seu superior o enviou a uma cidade praticamente vizinha a Capital. Ele, naquele momento, teve uma sensação ruim, algo que não soube bem ao certo explicar, mas seguindo as ordens foi até a tal cidadezinha. O serviço que deveria ter sido resolvido em poucos instantes estendeu-se noite adentro, muito além do que este meu primo esperava. E, apesar de ter dinheiro para permanecer nessa cidade em uma pensão ou algo assim, já que a tal região não possuía um hotel, ele decidiu seguir e retornar à sua casa. A verdade é que, em determinado ponto do caminho de volta, ele percebeu-se perdido, não sabendo em que ponto errara, mas era certo de que estava perdido. Para piorar a situação, a Caravan que ele possuía, na época, ferveu depois de tanto rodar a esmo. Parou em meio à escuridão. Não era dado a medos ou a superstições e portanto, esperou que o carro esfriasse. Lembrou-se, no entanto que não possuía nenhuma garrafa de água no veículo que pudesse usar no radiador. Resignou-se em esperar que alguém passasse e pudesse socorrê-lo. Esperou e nada. Ninguém. Até que, em um determinado ponto, percebeu alguém se aproximando a pé - um homem, trajado como um agricultor, com simplicidade. Este abordou-o de pronto, perguntando se precisava de ajuda. Ele explicou que o carro estava já frio, mas que precisava de água para poder seguir viagem. O homem, então, entrou em meio 'a mata, com uma espécie de cabaça na mão e trouxe em algumas viagens o tanto de água que encheu o radiador. O tal, então pediu uma carona a meu primo que, agradecido pela gentileza do senhor concordou. Em pouco tempo, seguindo as instruções de onde o homem precisava ir, meu primo passou a reconhecer o caminho e localizou-se. O seu caronista então pediu para que ele parasse o carro. Saiu do carro e da janela saudou-o com um " Vá com Deus que o acompanhe e guarde!". Meu primo pensou consigo que talvez não tivesse agradecido o suficiente ao seu 'amigo' e abaixou-se e, mirando pela janela do passageiro olhou para o lado de fora, segundos depois do homem ter lhe abençoado, e... Nada. Ninguém. Ele desceu do carro atordoado. Olhou ao redor. A vegetação baixinha não permitiria que um homem se escondesse. Era como se tivesse evaporado no ar. Ele, agora realmente assustado, entrou no carro e só parou diante de sua casa. Dias depois, ouviu através de um colega de trabalho que desconhecia o fato ocorrido (afinal não se pode contar este tipo de coisa para qualquer um, sob pena de ser tratado como maluco) que no suposto lugar onde ele se perdera tratava-se de um local onde criminosos circulavam em busca de veículos de passeio e caminhões afim de rouba-los. O pior é que quase que inevitavelmente usavam de violência ou algo mais para conseguirem o seu intento. Anjo da guarda? Amigo espiritual? Ou algo que simplesmente não compreendemos?

Christiane Haydu

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