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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

No Cemitério – 3º Relato Vanessa

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Acho que todos nós nos lembramos de nossos primeiros amigos. Bem no meu caso eu preferia esquecer.Quando eu era criança nunca fui muito comunicativa exatamente pelo motivo de ser diferente, eu gostava mais de ficar sozinha isso ate hoje. Com o falecimento do meu irmão isso era mais constante eu ainda estava muito assustada comigo mesma e achava que todos que se tornassem meus amigos ou ficassem muito próximos eu os iria ver no dia de sua morte. Em um dia nublado minha mãe foi levar flores para os restos mortais de meu irmão, era a segunda vez que eu adentrava em um cemitério e não era nada bom. Minha mãe teve que parar na recepção para falar com o coveiro ela não se lembrava ao certo a rua do tumulo, lembro-me como se fosse hoje que a rua principal não era tão cumprida e terminava em um tumulo que mais parecia uma capelinha e era muito antigo, eu a deixei falando com o homem porque normalmente quando ela começa a conversar vai longe...eu segui em frente não era muito distante, mas eu não estava interessada no tumulo que parecia uma capelinha, eu estava maravilhada com o que estava na frente dele. Uma menina. Ela era tão linda mais parecia uma bonequinha, a pele era um tom claro feito veludo, a boca rosada como se pintasse a mão, os cabelos foi o que eu mais admirei eram loiros como ouro e enrolados artificialmente porque cachos como aqueles seriam impossíveis ser natural, ela vestia um longo vestido branco bem antigo com rendas e um sapato branco parecia de boneca, ela se balançava com os bracinhos esticados para baixo de um lado para o outro e cantarolava uma musiquinha que eu nunca ouvi antes ... "não tenha medo criança que eu estou ao seu lado, te embalo comigo estou ao seu lado, meu anjo pequeno singelo e delicado te pego nos braços estou ao seu lado..." Era tão bonita acho que foi por isso que a percebi aquele dia, a musica. Eu disse oi, ela sorriu e parou de cantar aos poucos ainda de cabeça meio baixa. Eu perguntei: Oi? O que você faz aqui? Menina: Brincando. Eu: Aqui? Menina: Sim, não faço muita coisa mesmo, você quer brincar? Ela sempre olhando para baixo, para os pés. Eu: Não posso, vim levar flores para meu irmão, minha mãe esta ali atrás. Cadê sua mãe? Menina apontou para trás na capelinha e disse: Ali. Neste instante minha mãe me gritou, acho que ela já estava chamando a algum tempo porque ela não costumava gritar. Quando olhei para trás vi ela me fazendo sinal para ir com ela, me virei para me despedir da nova amiguinha mas ela tinha saído, era o que eu pensava no momento, achei que tinha ido com sua mãe, talvez elas também estivessem levando flores para parente. Minha mãe me perguntou o que eu tanto olhava para o velho tumulo e eu disse que tinha uma menina lá, ela falou que ia avisar o coveiro porque podia ser crianças estragando os túmulos. Fizemos o que tinha que fazer e confesso que nunca gostei de me lamentar em túmulos, voltamos pelo mesmo caminho eu olhei de novo para onde a menina estava e lá estava ela, minha mãe parou para falar com o coveiro que estava no caminho, ela disse que havia uma menininha andando por lá que eu tinha visto e me pediu para descreve-lá, eu olhei para o coveiro e disse que ela estava lá na frente da capelinha era só olhar, mas foi ai que eu percebi que a menina era um espírito, mas o engraçado de tudo é que eu sempre sentia espíritos mas ela não, foi como uma pessoa normal nem medo nem arrepios, nada. A menina dessa vez levantou os olhos do chão e olhou para mim, sorriu tão inocente e balançou sua mão em um tchau, entrou na capelinha e sumiu. Descobri porque ela não me olhava, acho que ela não queria me assustar no momento, os olhos dela eram negros sem pupila como se ela fosse cega. Ficou por isso mesmo o coveiro afirmando que não tinha crianças e me olhando com cara de espanto, minha mãe passando a ter medo de mim e eu me excluindo ainda mais para não passar vergonha. Dias se passaram voltamos ao cemitério e eu fui na capelinha ver se ela estava lá eu queria conversar, mas só achei 3 túmulos e em um deles tinha uma fotinho redonda preto e branco bem antiga e nela tinha o rosto de uma menininha chamada Isabelle carvalho o sobrenome não me lembro exatamente, estavam ao seu lado pai e mãe. Eu sabia que não ia mais ver ela, me virei e fui embora, mas confesso que quando eu estava em um cemitério sentia a sensação de que estava com olhos me seguindo eu sempre andava olhando para trás, eu os sentia me olhando e até hoje eu não entro em cemitérios seja quem for, parente que for eu acompanho o velórios ate os portões e mais nada.

Relato Vanessa – Mogi-Mirim

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